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Queda nas taxas de mortalidade infantil e doenças de 2001 a 2012

Recente estudo mostra que, de 2001 a 2012, pode-se apontar diversas melhorias nos indicadores de saúde no Brasil, tais como:

– A esperança de vida ao nascer passou de 70,3 para 74,5 anos.

–  A taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC), principal causa de morte no Brasil, caiu 32% na faixa etária até 70 anos, com queda da taxa ajustada por 100 mil de 27,2 para 18,4, o que está associado a melhorias na assistência, maior acesso a medicamentos e redução de fatores de risco, tais como tabagismo e sedentarismo.

– O declínio na taxa de mortalidade infantil permitiu ao Brasil sair da faixa considerada média (20 a 49 óbitos por mil) em 2001 para a baixa (menos de 20), desde 2006. A queda foi generalizada em todas as regiões, mostrando-se mais intensa no Nordeste (7,4% ao ano em média). Em 2011, o Brasil já tinha atingido a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de redução da taxa de mortalidade na infância (menores de 5 anos) em 2/3 entre 1990 e 2015 e continua com a tendência de decréscimo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os vinte países que reduziram, em mais de 70%, este indicador nas últimas duas décadas.


grafico taxa mortalidade infantil

– Queda de 23% da razão de mortalidade materna, que passou de 80,2 para 62 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos, índice que, no entanto, continua alto.

– Redução na incidência de diversas doenças infectocontagiosas evitáveis por vacinas, tais como tétano, difteria, meningite e rubéola, além da manutenção de algumas praticamente sem registro de ocorrência no Brasil.

A análise de tais indicadores proporciona uma visão ampla das melhorias na saúde somente possível pela busca do desenvolvimento com inclusão social e do fortalecimento de uma agenda estratégica das políticas públicas.

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