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  • Foto do escritorBrasil Debate

Programa de humor é que faz jornalismo “sério” sobre racismo

Publicado no Tijolaço em 10-6-2015


O bandido que protagonizou o famoso vídeo humilhando o frentista haitiano em Porto Alegre, finalmente, foi achado pela imprensa para explicar seu gesto.

Assim como, afinal, alguém perguntou quem era e o que sentiu aquele rapaz. Que aliás, dava aulas de matemática e trabalhava como pedreiro no sofrido e miserável país devastado por um desastre.

E a ironia é que isso foi feito por um programa famoso por fazer humorismo e gaiatices, mas que se portou com uma dignidade que a imprensa brasileira não teve.

Um editorial, sequer, condenando, se não são capazes de fazer reportagem.

O homem é um imbecil e segue usurpando a imagem, com seu uniforme camuflado e seus gritos de guerra roubados de nossas Forças Armadas, os nossos militares, foi encontrado por Juliano Dip, Marcelo Salinas, Fabricio Brito e Juliana Dantas.

Registro que o programa, agora, é dirigido por Dan Stulbach, ator e filho de judeus imigrantes da Polônia, que fez um enérgico e correto editorial ao final.

Seria, a tivessem, de matar de vergonha as direções de “jornalismo sério” que não se interessaram em ouvir agressor e agredido.

Porque jornalismo é um serviço público e nem uma máquina neutra de registrar fatos puderam ser.

Aliás, é interessante a ideia do programa de ir atrás dos “haters”, pessoas que   postam comentários de ódio irracional na internet.

Porque se esta gente não for exposta em sua crua brutalidade e absoluto ridículo, o transtorno cerebral será uma regra neste país.

Assista o trabalho do CQC, a quem tantas vezes critiquei nos tempos de Marcelo Tas, ao qual não me constranjo em bater palmas:

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