Com a elevação da posição do Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mundial, o Brasil é hoje considerado um exemplo de boas medidas na área de desenvolvimento humano, de acordo com relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Uma das regiões mais ricas e com mais alto Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) do País é o Sudeste. No entanto, um desafio em especial para a região é o estado de Minas Gerais, que possui o mais baixo IDHM da região para 2010 (0,731). De 2003 a 2010, Aécio Neves (PSDB) foi o governador do Estado.
No ranking geral dos estados do Brasil, Minas perdeu uma posição no ranking de 2000 a 2010, indo da oitava para a nona colocação. Vemos a comparação dos índices do estado com os outros da região, abaixo:
Pobreza
Segundo dados do Atlas de Desenvolvimento Humano dos Municípios para 2010, o IDHM Renda de Minas (0,73) é o mais baixo do Sudeste e mais baixo que o do Brasil como um todo (0,739).
As maiores porcentagens de população e crianças extremamente pobres, pobres e vulneráveis à pobreza do Sudeste estão em Minas Gerais.
Também as menores rendas da população extremamente pobre, pobre e vulnerável à pobreza do Sudeste estão em Minas. A mortalidade infantil (15,08) também é a mais alta do Sudeste, mas menor que a do Brasil (16,7).
O estado também apresenta as porcentagens mais altas de todo o Sudeste de população sem acesso adequado ao abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Educação
O IDHM Educação do estado é o mais baixo do Sudeste e o estado também tem a maior taxa de analfabetismo da região (8,31).
A expectativa de anos de estudo ou porcentagem da população com mais de 18 anos com ensino fundamental, médio ou superior completo é a menor do Sudeste e também menor que a média brasileira.
Os dados do Atlas de Desenvolvimento Humano dos Municípios mostram portanto que ainda há grandes desafios a serem vencidos em Minas Gerais e que tornam a qualidade de vida de sua população inferior à da média dos outros estados do Sudeste.
Tais dados contrariam o que tem sido divulgado nos últimos meses, de que tenha ocorrido uma transformação nos índices sociais no estado.
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