DIEESE aponta que 13.º salário injetaria R$ 196,7 bilhões na economia em 2016, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O rendimento adicional, em média, é de R$ 2.192, sendo o maior valor médio pago no Distrito Federal (R$ 4.230) e o menor, no Maranhão e Piauí, estados com média próxima a R$ 1.450,00.
Dos cerca de 84 milhões de brasileiros que foram beneficiados pelo pagamento do 13.º salário, aproximadamente 33,6 milhões, ou 39,9% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS), como mostra a tabela abaixo. Do montante pago a título de 13.º, pouco mais de 31,5% dos R$ 197 bilhões, ou seja, perto de R$ 62 bilhões, seriam pagos aos aposentados e pensionistas, o que reflete o peso econômico e social da previdência.
O número de pessoas que recebeu o 13.º salário em 2016 é 0,2% superior ao calculado para 2015. Vale destacar os segmentos de beneficiários mais importantes numericamente: empregados do setor formal, com redução de 1,3%, e aposentados e pensionistas do INSS, com aumento de 2,6%. Comparando com 2015, a quantia apurada em 2016 indica crescimento real de 0,6%, mas, se observados apenas os trabalhadores do setor formal, estima-se queda real de -3,4% no montante pago.
A parcela mais expressiva do 13.º salário (50,9%) deve ficar nos estados do Sudeste. Já a economia paulista deveria receber, até o final de 2016, cerca de R$ 57,8 bilhões a título de 13° salário, aproximadamente 29,4% do total do Brasil e 57,7% do Sudeste. O número de pessoas que receberia o décimo terceiro no estado é estimado em 21,6 milhões, 25,7% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Sudeste, esse percentual é de 54,8%.
Para os empregados do setor formal, até o final de 2016, a estimativa é de que R$ 132,5 bilhões serão pagos como 13º salário aos 47,4 milhões de trabalhadores formais do setor público e privado no Brasil, excluídos empregados domésticos.
Crédito da foto da página inicial: EBC
Comments