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Melhora acesso a bens, serviços e direitos no Brasil

No Brasil da primeira década do século 21, não só a pobreza e a desigualdade monetária caíram. Melhorou o acesso dos brasileiros a direitos constitucionais, bens e serviços, como mostra estudo da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, comparando os anos de 2001 a 2012:

– A universalização do acesso à energia elétrica: de 96% para 99,7% dos domicílios do País. Salto expressivo nesse índice ocorre no Nordeste, indo de 89,4% para 99,1%;

– Mais de 17 milhões de domicílios passaram a dispor de esgotamento sanitário, verificando-se crescimento da cobertura da rede de esgoto e da utilização de fossas sépticas de 66,7% para 78,6% dos domicílios. O percentual de domicílios com acesso à rede de água encanada subiu de 81,1% para 86,4%, com a expansão dos serviços para cerca de 16 milhões de domicílios no período.

– O uso domiciliar da internet cresceu 15% ao ano, com maior crescimento anual a partir de 2009. Desde 2001, houve grande aumento dos domicílios com microcomputador com acesso à internet (de 8,5% para 40,9%). A proporção de domicílios com acesso à internet cresceu mais nas regiões menos atendidas: entre 2009 e 2012, o crescimento total registrado nas regiões Norte e Nordeste foi de 76%, enquanto a média nacional foi de 47%.


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– A porcentagem de domicílios que contavam com pelo menos um tipo de telefone (móvel ou fixo) foi de 58,9% para 91,8%. Contribuíram para a expansão o aumento da renda e poder de consumo das famílias e a expansão dos serviços.

– Em 2012, quase todos os domicílios possuíam fogão (98,8%) e geladeira (97,1%). Além disso, houve aumento de 22 pontos percentuais na parcela de lares com acesso à máquina de lavar roupa, atingindo 55,8% dos domicílios.

Percebe-se que, na primeira década do século 21, o acesso dos brasileiros à energia elétrica, esgotamento, água encanada, internet, telefone e bens de consumo duráveis melhorou de forma substancial, quando não já considerado universalizado.

Tais indicadores, aliados à redução da pobreza e da desigualdade e ao aumento do Índice de Desenvolvimento Humano, são extremamente positivos.

No entanto, é preciso garantir principalmente a continuidade da ampliação da rede de esgotamento sanitário, que afeta diretamente a saúde e bem-estar dos brasileiros, bem como é fundamental para a questão hídrica e para diminuir os impactos antrópicos no meio ambiente.

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