Nos últimos anos, houve forte investimento por parte do governo federal para ampliar o acesso ao ensino superior.
O resultado desse esforço foi medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP): as matrículas em cursos presenciais no ensino superior cresceram de 3.887.022 em 2003 para 5.923.838 em 2012, o que corresponde a um crescimento de mais de 52% no período.
Ainda segundo o INEP, em 2003, 2.750.652 matrículas em graduações presenciais eram em Instituições de Ensino Superior (IES) privadas (71% do total) e 1.136.370 (29% do total) nas públicas.
Já em 2012, as matrículas em graduações presenciais em instituições privadas somavam 4.208.086 (71% do total de matrículas daquele ano) e nas instituições públicas 1.715.752 (29% do total).
Houve, portanto, uma manutenção da proporção entre vagas ofertadas pelo setor privado e pelo setor público, combinado a um expressivo crescimento.
O gráfico abaixo mostra o aumento no número de Instituições de Ensino Superior públicas de 2003 a 2012. As IES privadas, no mesmo período, cresceram de 1652 para 2112.
É importante lembrar que o crescimento do acesso ao ensino superior vem combinado, de 2003 a 2012, a diversas políticas voltadas aos estudantes, tais como o ProUni, Fies, Reuni e as cotas sociorraciais nas universidades federais.
Só ampliar o acesso não é suficiente, é necessário também diminuir as disparidades de renda, gênero, raça e região no acesso ao ensino superior.
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