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Matrículas em universidades dão um salto no governo Dilma

A necessidade de investir em educação é algo que ninguém nega, porém a análise dos números fornece um panorama sobre ações práticas para ampliar o acesso da população, especialmente ao ensino público e gratuito.

Como discutido AQUI e AQUI, o investimento em educação se faz urgente, a especialmente pela transição demográfica vivida no País.

O gráfico abaixo traz a quantidade de matrículas criadas por ano em Instituições de Ensino Superior Federais. Percebe-se a aceleração da criação de vagas já no governo Lula, mas que aumenta bastante de ritmo em somente 3 anos do governo Dilma, para os quais há dados disponíveis:


grafico matriculas novas

Como se percebe, no governo Dilma, acelera-se o número de matrículas em quase 3 vezes em relação ao governo Lula e em quase 5 vezes em relação ao governo FHC.


grafico matriculas totais

Somente de 2002 para 2012, a quantidade de universidades federais subiu de 43 para 59. Um programa importante para a ampliação do acesso foi o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), instituído pelo Decreto nº 6.096/2007.

Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, tais como o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas. A continuidade desse processo de ampliação do acesso ao ensino superior é de extrema importância.

Os avanços na educação, no entanto, não ocorreram somente no ensino superior, mas a análise dos dados sobre educação básica também mostra a universalização da educação básica no Brasil: hoje, mais de 98% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade estão matriculadas no ensino fundamental, segundo o IBGE.

Por outro lado, o baixo investimento no ensino superior no governo FHC decorre da leitura neoliberal das políticas sociais e do pressuposto de que cabe ao setor privado a responsabilidade de suprir a demanda por ensino superior.

Essa mesma visão está presente na candidatura de Aécio, como já demonstrou seu assessor Samuel Pessoa, defensor da privatização do ensino superior.

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