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IDH mostra avanços e desigualdade de gênero no Brasil

Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostra que o Brasil continuou apresentando tendência de crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014, com uma alta acumulada de 24,2% entre 1990 e 2014 e um crescimento anual médio de 0,91% no indicador. Trata-se do melhor desempenho entre os países da América do Sul no período.

O valor do IDH do Brasil correspondente a 2014 o coloca na categoria de Alto Desenvolvimento Humano, na 75ª posição de um total de 188 países e territórios. A tabela abaixo mostra o progresso do Brasil em cada um dos indicadores do IDH ao longo dos anos.


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Os dados mostram ainda que, comparando com outros países da América Latina, entre 1980 e 2015, o Brasil saiu de níveis de IDH colombianos para alcançar o nível mexicano, crescendo em velocidade maior que ambos os países.


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Mesmo reconhecendo o avanço social consistente do Brasil nas últimas décadas, o Relatório traz dados que confirmam o alto nível de desigualdade no país, também quanto a gênero.

Assim, o IDH de gênero (ver quadro abaixo) mostra que, para o caso do Brasil, as mulheres apresentam maior expectativa de vida, mais acesso à educação, no entanto a desigualdade na Renda Nacional Bruta (RNB) é o componente que faz com que o IDH feminino seja pior que o masculino no país.


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Mas a desigualdade de gênero não é uma realidade exclusivamente brasileira: em todo o mundo, as mulheres são responsáveis por 3 a cada 4 horas de trabalho não-remunerado, como aqueles que envolvem atividades domésticas e trabalho de cuidado com crianças e idosos.

Crédito da foto da página inicial: EBC

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