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Houve redução de desemprego, informalidade e desigualdade

O mercado de trabalho brasileiro melhorou muito nos últimos anos, com a redução do desemprego, da informalidade, da desigualdade e com melhoria de salários, da estrutura ocupacional, dentre outros.

Por exemplo, entre 2008 e 2012, o salário médio mensal subiu 10,1%, enquanto salários e outras remunerações cresceram 35,3%. Para tais melhorias, foi fundamental o papel ativo do Estado na promoção da formalização, no incentivo aos investimentos e na regulação do trabalho. Ainda persistem, no entanto, alguns diferenciais importantes no mercado de trabalho, tais como os de gênero e regionais.

Segundo dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), em 2012, o pessoal ocupado assalariado do total de organizações do País era composto por 57,3% de homens e 42,7% de mulheres, sendo o salário médio mensal de R$ 1.943,16: o dos homens, em média, R$ 2.126,67 e o das mulheres, em média, R$ 1.697,30, o que denota que ainda precisamos avançar na igualdade de gênero no mercado de trabalho (gráfico abaixo).

Os dados também apontam para uma concentração dos empregos no Sudeste: em 2012, a região concentrou 27,4 milhões dos ocupados (51,4%) e 23,6 milhões dos assalariados (51,1%).


grafico salario medio mensal

Para a continuidade da redução das desigualdades no mercado de trabalho, de que depende a maioria das famílias brasileiras, é necessária a reiteração do compromisso do Estado com a geração de empregos formais e de qualidade.

É fundamental o compromisso explícito do poder público com a manutenção e ampliação dos níveis de emprego, rendimento e formalidade do mercado de trabalho, bem como com a diminuição das referidas desigualdades.

Para o futuro, podem ser pensadas também novas políticas afirmativas para a redução de desigualdades de gênero no mercado de trabalho ou novas políticas regionais para a diminuição da concentração dos empregos no Sudeste do País.

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