Os últimos três anos foram o período no qual se entregou mais unidades habitacionais do País, segundo dados da Caixa Econômica Federal (CEF) que englobam o conjunto dos financiamentos do mercado em uma perspectiva histórica.
O gráfico abaixo ilustra com precisão que de 2011 a 2013, na gestão Dilma, houve mais financiamento de unidades habitacionais por ano que durante a existência do Banco Nacional de Habitação (BNH), criado em 1964 e extinto em 1986, quando integrado à CEF.
Na comparação histórica, percebe-se a importância dos financiamentos habitacionais e do programa Minha Casa Minha Vida no esforço de reduzir o déficit habitacional do País.
Pode-se dizer que este seja o programa habitacional que até hoje mais fez para reduzir o déficit habitacional no Brasil, calculado em 2012 em 5,24 milhões de unidades habitacionais, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O mesmo estudo mostra que 74% do déficit habitacional estava concentrado, em 2012, em famílias com rendimento mensal de até R$ 2172 mensais, sendo esse um grupo prioritário para políticas públicas para a moradia, como discutido AQUI (http://brasildebate.com.br/deficit-habitacional-caiu-mas-ainda-ha-muito-a-fazer/).
Assim, além de entregar grande quantidade de unidades habitacionais, o programa MCMV busca atender as famílias de mais baixa renda, especialmente as da faixa 1 e 2 do programa, i.e., com renda mensal de até R$ 3275.
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