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Dilma 2.0 e a política do tripé macroeconômico


A edição #17 da Revista Política Social e Desenvolvimento, iniciativa da Plataforma Política Social, em parceria com a Rede Desenvolvimentista e o Brasil Debate, traz um único artigo, elaborado por André Nassif, professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e economista do BNDES: “Dilma 2.0: dará certo a continuidade do tripé da política macroeconômica?”. A proposta foi tratar desse tema em profundidade, dentro do debate sobre a gestão macroeconômica e seus impactos sobre o desenvolvimento e a questão social.

Além de apontar os limites da gestão ortodoxa do “tripé” macroeconômico para a retomada do crescimento, Nassif apresenta propostas para a superação gradual desse modelo.

O artigo tem por objetivo responder a seguinte questão: “a continuidade do tripé, pelo menos replicando os mesmos moldes com base nos quais foi adotado em 1999, será bem-sucedida, no sentido não apenas de reduzir a taxa de inflação ao consumidor (IPCA) para o nível da meta preestabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, mas de retomar o crescimento da economia brasileira sobre bases sustentáveis, situação interrompida praticamente desde o início da década de 1980?”.

Inicialmente, o autor analisa os fundamentos teóricos subjacentes ao modelo do tripé, bem como os principais resultados e problemas a ele inerentes. Em seguida investiga as razões pelas quais o primeiro governo Dilma Rousseff não foi capaz de dar continuidade ao crescimento sustentável da economia e faz sugestões de como o tripé deveria ser administrado de forma a assegurar o crescimento em perspectiva sustentável, preservar a estabilidade de preços e restabelecer o equilíbrio do balanço de pagamentos.

Na última parte, tenta responder a pergunta principal, com base nas primeiras medidas anunciadas pela nova equipe econômica. Partindo do diagnóstico de que o atual modelo de política econômica baseado no tripé tem sido contraproducente para assegurar os três objetivos descritos acima, o autor aponta para a necessidade da gradual construção de um novo modelo de política econômica.

Em suas palavras, “a revisão do atual modelo implica resgatar o papel contracíclico da política fiscal, reduzir o papel da taxa de juros como o principal instrumento de política macroeconômica, buscar fazer convergir a taxa de câmbio para um nível competitivo e manter uma política salarial de ganhos reais pela produtividade”.

Acesse a íntegra da revista AQUI

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