Segundo estudo feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil melhorou seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e alcançou o índice de 0,744, em uma escala que vai de zero a um, em que, quanto mais alta a nota, melhor colocado estará o país. O índice, desenvolvido nos anos 1990, é utilizado pelo PNUD e analisa a expectativa de vida, anos médios de estudo e anos esperados de escolaridade, bem como o PIB per capita.
Assim, o Brasil se encontra agora entre os países com desenvolvimento humano alto, na 79ª posição (ao lado de Geórgia e Granada), numa lista que inclui 187 países, superando o IDH médio da América Latina (0,740), e ficando atrás apenas da Rússia, dentre os países que compõe os BRICs.
No ano passado, o País ocupava a 80ª posição. Em 2012, o Brasil alcançou o valor de 0,545 nesse índice. Os principais avanços brasileiros observados na pesquisa dizem respeito ao aumento da renda, que subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013, e da expectativa de vida da população, que alcançava 73,7 anos em 2012 e em 2013 chegou a 73,9 anos.
De 1980 até 2013, o IDH brasileiro aumentou em 36,4% (de 0,545 para 0,744). Além disso, o País foi um dos que mais melhoraram seu desempenho no índice no mundo, e em especial nos últimos 10 anos> Isso ocorreu em função de sua política de aumento de gastos públicos em momentos de baixo crescimento, programas de transferência de renda, valorização do salário mínimo, programas sociais e a ampliação do crédito, além dos investimentos em saúde e educação.
A melhora do Brasil no índice ocorre na contramão de diversos países, que, devido à crise internacional, diminuíram o fôlego de seu desenvolvimento social: segundo o PNUD, só 18 países ganharam posições no ranking do IDH. Apenas uma política econômica comprometida com o avanço social e a manutenção do emprego e da renda poderá continuar a melhoria do desenvolvimento social no País.
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