Houve diversas melhorias nos indicadores de educação no Brasil nos anos 2000, que somente foi possível pela busca do desenvolvimento com inclusão social e do fortalecimento de uma agenda estratégica das políticas públicas.
A comparação (disponível AQUI) entre os anos de 2001 e 2012 mostra que ocorreu:
– Crescimento constante nas taxas de frequência escolar: na faixa etária de até 3 anos, passou de 10,6 para 21,7; de 4 ou 5 anos, de 55 para 79,1%; de 6 a 14 anos, de 95,3 para 98,3% – índice que caracteriza a universalização do ensino nessa faixa etária – e de 81,1 para 84,3% de 15 a 17 anos;
– Crescente adequação da idade dos estudantes à escolaridade adequada. Em 2012, 77,4% dos estudantes de 12 anos tinham pelo menos 4 anos de estudo, em comparação a 68,8% em 2001; entre os estudantes de 16 anos, 70,8% em 2012 tinham pelo menos 8 anos de estudo, contra 50,1% em 2001; e entre os jovens de 19 anos, 46,6% tinham pelo menos 11 anos de estudo, contra 25,7% em 2001;
– Crescimento do número médio de anos de estudo da população com 25 anos ou mais de idade em todas as faixas etárias e maior nas gerações mais jovens:
– Queda progressiva do analfabetismo em todas as regiões e para todas as faixas etárias, passando de 12,4 para 8,5% da população com mais de 15 anos. O analfabetismo hoje está concentrado na população de maior idade e, na faixa de 15 a 29 anos, a alfabetização já é de 98,3%, considerada, portanto, universalizada.
Sobre os necessários esforços para o futuro, é importante lembrar a recente aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê 20 metas para a área no País.
A principal inovação da proposta é a aplicação de um mínimo de recursos públicos equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, que garantirá mais recursos para investimento.
Especialistas já apontaram aqui no Brasil Debate que, devido à transição demográfica, a hora de investir maciçamente em educação é agora.
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