O BNDES acaba de divulgar o seu primeiro Relatório de Efetividade (2007-2014), reunindo um abrangente conjunto de indicadores de eficácia (“entregas” dos projetos apoiados pelo banco) e de efetividade (efeitos finais da atuação da instituição, como geração de emprego, produtividade, inovação etc.).
O documento organiza de maneira sistemática informações e estudos produzidos ou apoiados pelo BNDES para monitoramento e avaliação (M&A) de sua atuação. Contém avaliações de impacto produzidas por equipe própria, pesquisadores externos e em parceria.
De acordo com o economista Marcio Gold Firmo, do Departamento de Planejamento e Avaliação – Área de Planejamento, o BNDES acredita que a iniciativa é “um avanço na direção de prestação de contas e aprendizado interno e para a sociedade”.
No sumário do relatório, o BNDES, que está entre os principais bancos desenvolvimento do mundo, explica que além dos aspectos financeiros dos projetos apoiados, são considerados seus efeitos econômicos, territoriais, ambientais e sociais. “Avaliar a efetividade do BNDES é verificar, quantitativa e qualitativamente, como a combinação desses efeitos provoca mudanças nas empresas, nas regiões e na vida das pessoas.”
Aumento dos desembolsos
De acordo com os dados do relatório (cuja íntegra pode ser acessada AQUI), nos últimos sete anos, o BNDES aumentou sua escala de operação e o escopo de seus instrumentos. Os desembolsos totais cresceram a uma taxa média real de 12% ao ano desde 2007, atingindo R$ 187,8 bilhões em 2014, o que representa 3,4% do PIB do país.
Esse crescimento foi maior em 2009 e 2010, quando os desembolsos do BNDES, em esforço de atuação anticíclica, representaram mais de 4% do PIB. Os investimentos apoiados pelo BNDES seguiram essa tendência, passando de 11,8% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) do país em 2007 para 21,4% em 2014.
Acesse o relatório AQUI; envie comentários, críticas e sugestões para o e-mail: efetividade@bndes.gov.br.
Kommentare