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Aumento da expectativa de vida e menos desigualdades regionais

Dados da Tábua Completa de Mortalidade divulgados em 01/12/2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam melhoria de índices sociais e queda das desigualdades regionais no País.

Esse resultado demonstra avanços, mas coloca novos desafios para o Brasil: em 2013, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,9 anos, valor que atingia 62,5 em 1980 (diferença de 12,4 anos).

Segundo os dados, a mortalidade infantil para meninos é 1,2 vez maior do que para meninas e essa diferença cresce até atingir o valor máximo entre os 22 e 23 anos (4,6 vezes). Isso se reflete na expectativa de vida que, em 2013, foi de 71,3 anos para homens e 78,6 para mulheres.

A unidade da federação com maior expectativa de vida ao nascer foi Santa Catarina (78,1 anos) e a com menor o Maranhão (69,7). Em todas as UFs no Norte e Nordeste, exceto Amapá e Rio Grande do Norte, a expectativa de vida masculina é inferior a 70 anos.

No entanto, as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam maiores incrementos na expectativa de vida de 1980 a 2013, caracterizando uma melhoria bastante positiva: se em 1980 a diferença entre a expectativa de vida na UF com maior taxa (Rio Grande do Sul) e o com menor taxa (Alagoas) era de 12,1 anos, em 2013 a diferença entre a expectativa de vida na UF com maior taxa (Santa Catarina) e a com menor taxa (Maranhão) foi de 8,4 anos, o que indica diminuição de diferenças regionais.

A seguir a tabela completa:


Apesar dos grandes desafios que ainda existem no Brasil, é possível perceber melhoras significativas não apenas nas três dimensões do IDH (que incluem a esperança de vida), mas também em outros aspectos que integram uma abordagem mais ampla do desenvolvimento humano e no combate às desigualdades regionais, tão características do País.

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