Estudo da Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM) do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESCON) da Faculdade de Medicina da UFMG, disponível AQUI, compara a situação de escassez de médicos antes e depois do Programa Mais Médicos no Brasil.
Estudos comprovam que existe uma escassez de médicos no Brasil, agravada ainda por uma desigualdade regional na distribuição desses profissionais no território nacional.
Outros estudos e questões sobre o programa estão sintetizados AQUI.
A partir de levantamento, definiu-se o índice de escassez de médicos por municípios (de apenas “traços”, baixa, moderada e alta), considerando critérios como número de habitantes por médico em Atenção Primária à Saúde (APS), Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), distância até o município de encaminhamento de pacientes em caso de ausência de médicos.
Os índices de escassez por município estão sintetizados nos mapas abaixo, antes e depois do Programa Mais Médicos:
Assim, com o programa Mais Médicos, o número de municípios com escassez baixa foi reduzido aproximadamente pela metade. Já nos municípios com traços de escassez, este número caiu para pouco mais de 30% do resultado anterior.
A Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado realizou ainda um estudo sobre a percepção dos gestores locais sobre o impacto do programa, sintetizado no quadro abaixo:
Diversos gestores, assim como a secretária de Saúde de Corumbá (MS), Dinaci Vieira Marques Ranzi, em entrevista ao Brasil Debate, tem classificado o programa como de alto e positivo impacto.
O Mais Médicos, com enfoque na assistência básica, tem provado ser de extrema importância para a população carente brasileira, com impacto que já se reflete em diversos índices.
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