A agricultura familiar responde por quase 70% da produção brasileira de alimentos, cultivados nos 80 milhões de hectares das 4,3 milhões de micros e pequenas propriedades rurais. Ela é responsável ainda por empregar 74% da mão de obra do campo. A Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, considera o modelo brasileiro um exemplo para outros países.
Há vários motivos para esse sucesso, entre os quais as políticas públicas de incentivos à atividade adotadas nos últimos dez anos. Estas proporcionaram o aumento de renda dos agricultores por meio de programas que garantem a produção, comercialização, e acesso ao crédito e a tecnologias, de forma a melhorar a capacidade de investimento dos pequenos produtores.
Neste ano, por exemplo, o crédito ofertado pelo Plano de Safra da Agricultura Familiar foi dez vezes maior do que o contratado há 12 anos. Saltou de R$ 2,3 bilhões, em 2002/2003, para R$ 24,1 bilhões, valor 14,7% superior ao da safra passada. É o maior volume de crédito liberado para a agricultura familiar em toda a sua história!
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Plano Safra 2014/2015 estimula ainda mais a produção de alimentos, busca a garantia de renda ao produtor e a estabilidade de preços ao consumidor e amplia a assistência técnica como instrumento para alavancar a produção de alimentos saudáveis.
PIB
Atualmente, a agricultura familiar responde por 33% do Produto Interno Bruto da agropecuária brasileira e 10% do PIB nacional. E, nos últimos cinco anos tem aumentado sua participação nas exportações brasileiras de alimentos.
Em todo o país, destaca-se pela produção de mandioca (88,3%), feijão (68,7%), leite (56,4%) de suínos (51%) e milho (47%).
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